por AutoGarage - Franquia Automotiva | 12/04/2012 | Blog
No mercado norte-americano é exigida uma classificação do pneu junto à UTQG, Uniform Tyre Quality Grading, sob três aspectos. Todos vêm gravados nos flancos (laterais) da maioria dos pneus vendidos também no Brasil.
O treadwear index, ou índice de desgaste da banda de rodagem, permite comparar a expectativa de durabilidade dos pneus. Um pneu com índice 360, por exemplo, deve durar 360% (ou 3,6 vezes) o que duraria um pneu de índice 100.
Traction index, ou índice de tração, define a capacidade do pneu em aderir ao solo nas acelerações e frenagens. E o temperature index, índice de temperatura, refere-se à capacidade de suportar e dissipar o calor adquirido na rodagem.
Nos dois últimos são usados os índices A, B e C, sendo A o de maior capacidade. Entretanto, essa classificação não é supervisionada e serve apenas para comparar produtos de um mesmo fabricante.
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por AutoGarage - Franquia Automotiva | 12/04/2012 | Blog
O rodízio, inversão de posição entre os pneus, tem como fim prolongar sua vida útil. Num carro de tração dianteira, por exemplo, as rodas da frente têm as funções de acelerar, frear e esterçar o veículo, desgastando-se mais que as de trás.
Trocando de posição os dianteiros com os traseiros e incluindo o estepe na operação, é possível adiar o momento da compra de novos pneus. Outra vantagem: mantém-se um nível equivalente de desgaste entre os quatro pneus, com benefícios à segurança.
Apenas permutar os pneus dianteiros e traseiros é o rodízio mais comum, mas não há riscos em inverter seu sentido de rotação!
O rodízio deve ser feito a cada 10 mil km ou sempre que houver diferença acentuada de desgaste entre os pares dianteiro e traseiro. Passa-se os pneus dianteiros para trás e vice-versa, sem inverter o lado. Se o estepe for incluído, pode ser montado atrás à direita, guardando-se como estepe o pneu dianteiro direito — em geral o que mais se desgasta, pois a construção das ruas e estradas conduz o carro para essa direção.
Um antigo mito condenava a inversão do sentido de rotação dos pneus radiais. Hoje se sabe que não há qualquer risco nessa alteração.
Ainda assim há marcas, como a BMW, que não recomendam o rodízio para carros utilizados com mais vigor. Alegam que os pneus se acomodam à posição de trabalho, sofrendo maior desgaste e oferecendo menor aderência se assumirem nova posição. O ideal, assim, seria substituir os pneus aos pares, mantendo-os no lugar durante toda a vida útil.
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por AutoGarage - Franquia Automotiva | 12/04/2012 | Blog
1) Desgaste: o pneu desgastado tem sua área de atrito aumentada, o que leva a maior aderência. Muitas vezes é possível evidenciar essa diferença em uma simples comparação visual. Pode ser o caso de seus velhos Dunlops.
2) O pneu novo tem um período (reduzido, cerca de 100 km) em que a aderência não é ideal. Se for o caso, procure esperar um pouco mais para obter um julgamento correto.
3) Alinhamento de rodas: é possível tanto que o alinhador tenha imposto ângulos incorretos (uma cambagem positiva, por exemplo, pode gerar acentuada saída do eixo a que foi aplicada), quanto que tenha corrigido os ângulos antes incorretos de seu carro. Se a cambagem estava negativa e passou a neutra, por exemplo, a aderência naquele eixo tende a diminuir.
4) Características do pneu: o site da Michelin apresenta quatro elementos do Pilot Exalto (“nova referência no mercado em comportamento em solo molhado”; “direção esportiva precisa mesmo com altos níveis de água na pista”; “comportamento 14% superior em curvas sobre solo molhado”; e “equilíbrio de performance entre solo seco e molhado”) que apontam para um pneu projetado com vistas a utilização em piso molhado.
Não é difícil perceber que, quanto maiores os sulcos para drenagem de água na banda de rodagem, menor será a área de contato com o solo dessa banda. Os pneus de chuva do automobilismo estão aí para mostrar como esse compromisso sempre envolve perdas de um ou outro aspecto. Portanto, parece-nos ser o caso de escolha do pneu inadequado às expectativas de utilização.
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