por AutoGarage - Franquia Automotiva | 12/04/2012 | Blog
Para que servem? Funcionam? Eu preciso mesmo deles? Quais os tipos? Essas são as perguntas mais comuns sobre aditivos para radiadores. Resolvemos esclarecer algumas dúvidas referentes sobre o assunto.
Como nossa revista é voltada para performance vamos dar um enfoque neste sentido, entretanto tudo é válido também para carros originais.
Primeiramente vamos esclarecer que existem 2 tipos básicos de aditivos:
1) Aqueles para a limpeza do sistema em relação á ferrugem, estes são normalmente em frascos pequenos e devem ser colocados na água do radiador, e é mandatório a troca da água em alguns dias, 3 ou 4 dias são suficientes.
2) Os aditivos propriamente ditos são aqueles líquidos “verdes” ou “vermelhos” que são a base de etileno-glicol. Estes têm duas funções, uma a de evitar a ferrugem das partes onde circula a água (vide nosso teste) e outra evitar o congelamento da água e aumentar o ponto de ebulição da água.
Nós aqui no Brasil não temos problema algum com relação ao congelamento da água, mas aumentar o ponto de fervura da água ajuda bastante. Com um ponto de ebulição mais alto é possível manter a propriedade de troca de calor com o motor até uma temperatura um pouco mais elevada (essencial em carros preparados e Turbo).
Fizemos um teste com os 4 das principais marcas de aditivos de radiadores para comprovarmos a eficiência em relação a proteção contra ferrugem. As marcas foram Bardhal Rad cool, Radiex, Power e Draft.
Colocamos então 5 frascos com água, 1 ficou apenas com água e os outros 4 adicionamos os produtos na proporção indicada pelo fabricante. Colocamos 1 prego comum dentro de cada frasco e deixamos durante dois meses.
Resultado:
Todos os 4 aditivos mantiveram os pregos sem ferrugem, o curioso, que surpreendeu até a nós foi que em apenas 24 horas após os pregos serem colocados o frasco que continha somente água já apresentava sinais de ferrugem.
Conclusão:
Os aditivos são realmente importante para manterem o sistema de arrefecimento em ordem e a ferrugem danifica o sistema, como a bomba d´água, válvula termostática, etc. Se por ventura trocarem a água do sistema de arrefecimento, NÃO deixem de colocar o aditivo.
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AutoGarage Franquia Automotiva - SEJA NOSSO FRANQUEADO
por AutoGarage - Franquia Automotiva | 12/04/2012 | Blog
Igualmente como as barras estabilizadoras, os amortecedores e molas atuam no equilíbrio e transferência de peso do carro.
O princípio nos carros on-road e off-road são os mesmos, mas a coisa fica por aí, as dimensões, cargas, regulagens de suspensão e etc… são completamente diferentes, em função do tipo de piso para o qual cada um é destinado. Os amortecedores e molas funcionam da seguinte forma:
Os amortecedores são muito importantes para a regulagem do chassis. Eles têm três funções:
– absorver choques (pressão do óleo)
– distribuir a transferência de peso (pressão do óleo e molas)
– ajustar a tensão da mola (molas)
O amortecimento (pressão do óleo) é feito no cilindro cheio de óleo do amortecedor. O pistão restringe o fluxo de óleo quando o amortecedor entra e sai. A taxa de pressão é uma combinação da viscosidade do óleo (peso) e da restrição do pistão.
Os amortecedores podem vir com com duas opções:
– pistões fixos (1-2-3 orifícios)
– a viscosidade do óleo e/ou número de orifícios tem que ser alterada para que a taxa de pressão seja alterada
– pistões duplos ajustáveis
– absorção externamente ajustável, nenhuma mudança de óleo é exigida
O óleo de silicone para amortecedores é desenvolvido especialmente para dar uma pressão consistente. Esse óleo apresenta graus de viscosidade:
peso 20 leve pressão
peso 30 pressão média
peso 40 pressão de média à forte
peso 50 pressão forte
Os pistões ajustáveis fornecem uma grande variedade de ajustes de pressão sem mudança de óleo. É importante ajustar os amortecedores da direita e da esquerda igualmente, nunca ajuste apenas um amortecedor. Certifique-se de que o amortecedor funciona suavemente e de que não há ar no amortecedor. Isso pode exigir paciência, pois “montar” um amortecedor não é uma tarefa fácil.
O efeito de uma absorção eficaz é uma eficiente carga no pneu sob qualquer circunstância. Isso é de grande importância para a manutenção das trações dianteira, traseira e lateral. A taxa de absorção depende da tensão da mola. Uma mola mais mole exige menos absorção, já uma mola mais rígida precisa de mais absorção.
A absorção representa um papel importante, pois determina a quantidade de tempo necessária para transferir o peso da parte interna para a externa (em curvas), da dianteira para a traseira (aceleração) e da traseira para a dianteira (freada). Se não houvesse absorção, as molas assumiriam toda a carga e seriam comprimidas. Isso leva um certo tempo.
Com a absorção apropriada, a transferência de peso aumenta muito mais rapidamente, o que resulta em uma resposta mais rápida à transferência de peso e, com isso uma resposta de direção mais rápida, melhor linha reta, estabilidade em alta velocidade e freadas melhores.
Absorção mais pesada
– resposta de direção mais rápida
– mais tração
– usada com molas mais rígidas
– pistas planas e uniformes
Absorção mais leve
– resposta de direção mais lenta
– menos estabilidade em linha reta
– menos tração
– usada com molas mais flexíveis
– pistas acidentadas
As molas em espiral usadas nos amortecedores apresentam quatro propriedades específicas:
– espessura do arame
– comprimento total
– número de espirais
– progressividade dos espirais
Uma mola em espiral é um tipo de mola torcida. A espessura do arame e o ângulo do espiral determinam a quantidade de força que é exigida para comprimir a mola uma certa distância. Um diâmetro de arame mais espesso aumentará a rigidez.
O comprimento de uma mola em espiral também determina o grau de rigidez de uma mola, mas sempre em combinação com o números de espirais. Uma mola curta é mais rígida do que uma mola longa com a mesma distância de espiral. Uma mola longa é menos progressiva do que uma mola curta.
O número de espirais também afeta as características da mola, mais espirais em um dado comprimento de mola a tornam mais mole, menos espirais a tornam mais rígida, pois cada espiral deve “comprimir” mais e, portanto, exige mais força.
Algumas molas têm os chamados espirais “progressivos”. Isso significa que a distância entre os espirais varia. Quando uma mola progressiva é comprimida, os espirais que estiverem mais próximos uns dos outros, serão comprimidos primeiro e, quando esses espirais estiverem unidos, os outros espirais começarão a se comprimir.
Então, a primeira parte da compressão é mole e a mola torna-se progressivamente mais rígida. Isso é muito importante para seguir a superfície da pista sem perder o contato. Não esqueça que a suspensão dos automodelos RC têm que lidar com as mesmas condições de pista que os carros reais; fazendo com que as ondulações sejam mais ou menos 10 vezes maiores!
Ao mudar de direção (entrar na curva), a suspensão tem que enrigecer rapidamente para responder à transferência de peso. Se a mola tiver a mesma rigidez que antes, essa resposta levará muito tempo para ocorrer e retardará a resposta de direção . Uma mola progressiva enrigece-se e quando o carro, em posição neutra, estiver perto do ponto onde a mola torna-se mais rígida, a resposta da direção será mais rápida.
Molas dianteiras mais moles
– mais direção
– usadas em pistas acidentadas
– maior “mergulho” em freadas
– resposta de direção mais lenta
Moles dianteiras mais rígidas
– menos direção
– usadas em pistas planas
– resposta de direção mais rápida
Molas traseiras mais moles
– mais tração na saída da curva
– usadas em pistas acidentadas
– resposta de direção mais lenta
– a dianteira levanta sob aceleração
Molas traseiras mais rígidas
– resposta de direção mais rápida
– usadas em pistas suaves
– requer mais absorção dos amortecedores traseiros
– menos tração
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